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Paternidade e a Criação Ativa dos Filhos Mesmo Após o Divórcio (por Tiago Campos, pai do Theo e do Thomas)

Recebi o convite do blog portal Brinquedo de Pau para falar sobre paternidade, um tema tão complexo, mas apaixonante para minha pessoa. De início, oportuno me apresentar. Chamo-me Tiago, sou funcionário público, tenho 43 anos, divorciado e pai de dois meninos, Theo (08 anos) e Thomas (06 anos). Como disse acima, sou um apaixonado pela paternidade! Eu optei pela paternidade em sua plenitude a partir do momento que descobri que seria pai, no primeiro semestre do ano de 2014. Fui em todas as consultas e exames do pré-natal, tanto do primeiro como do segundo filho (2016). Durante toda gestação do meu primogênito mergulhei nesse universo da paternidade. Na época estava cursando o último semestre da minha segunda graduação. Chegava em casa, após o dia todo de trabalho e faculdade e ainda ficava na internet até altas horas pesquisando e lendo textos e artigos sobre o assunto e confesso que a cada nova informação me apaixonava ainda mais pelo tema.  Concomitante, também estudava sobre ...

Carl Rogers e a Abordagem Humanista na Educação

Um Olhar Transformador sobre o Potencial das Crianças

Carl Rogers, um renomado psicólogo e teórico da psicologia humanista, deixou uma valiosa contribuição para a pedagogia e o campo da educação. Sua abordagem centrada na pessoa trouxe uma perspectiva inovadora sobre como compreender e atender às necessidades das crianças em seu processo de aprendizagem. Neste artigo, exploraremos a visão de Rogers sobre a educação e como sua abordagem humanista pode impactar positivamente o desenvolvimento das crianças.

Nascido em 1902, em Oak Park, Illinois, Carl Rogers dedicou sua vida ao estudo do comportamento humano e do crescimento pessoal. Sua abordagem humanista enfatizava o potencial inato das pessoas para o crescimento e a autorrealização.

Para Rogers, cada indivíduo tem uma tendência natural para buscar o crescimento e a autorrealização, e essa perspectiva também se aplica às crianças em seu processo de aprendizagem.

Uma das principais contribuições de Rogers para a pedagogia foi sua visão sobre a importância do relacionamento professor-aluno. Ele acreditava que um ambiente de aprendizagem positivo e acolhedor, baseado na empatia e no respeito mútuo, é fundamental para o desenvolvimento intelectual e emocional das crianças.

Quando os alunos se sentem valorizados e compreendidos pelos educadores, eles estão mais dispostos a se envolverem ativamente no processo de aprendizagem.

A abordagem humanista de de Rogers também valoriza o papel do aluno como protagonista de sua própria aprendizagem. Ele acreditava que os educadores devem atuar como facilitadores, oferecendo um ambiente estimulante e recursos adequados para que as crianças possam explorar e descobrir o mundo ao seu redor.

Ao dar espaço para que as crianças expressem suas ideias, opiniões e curiosidades, os educadores podem promover a autonomia e a confiança em si mesmas.

Outro aspecto relevante da visão de Rogers sobre a educação é sua ênfase na aprendizagem significativa. Ele defendia que os conteúdos devem estar relacionados aos interesses e experiências das crianças, tornando o aprendizado mais relevante e significativo para elas. Ao conectar os conhecimentos com a realidade das crianças, os educadores podem despertar o interesse e a motivação para aprender de forma natural e prazerosa.

Em relação aos brinquedos de madeira e materiais pedagógicos, a abordagem humanista de Rogers também enxerga esses recursos como meios para a expressão e o desenvolvimento da criatividade das crianças. Brinquedos de madeira, por exemplo, permitem que as crianças explorem sua imaginação, criem narrativas e desenvolvam habilidades de resolução de problemas de forma lúdica e espontânea.

O legado de Carl Rogers na pedagogia continua a inspirar educadores a abraçarem uma abordagem mais humanizada e centrada no aluno. Sua visão sobre a importância do relacionamento interpessoal, do ambiente acolhedor e do estímulo à autonomia das crianças pode transformar a forma como concebemos o processo educativo. Ao reconhecer o potencial intrínseco das crianças para o crescimento e a autorrealização, os educadores podem desempenhar um papel fundamental na construção de um futuro mais humano, empático e significativo para as novas gerações.

Me conta o que você achou do artigo se você leu até o fim. Vou adorar te conhecer e saber da sua opinião.

Por Camila Maciel

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